Empresa austríaca cria primeiro alimento impresso em 3D

Empresa austríaca cria primeiro alimento impresso em 3D

Já imaginou comer um salmão criado por uma impressora 3D? Isso se tornou possível, graças aos avanços da tecnologia

Os avanços da tecnologia são impressionantes e, com mentes brilhantes por trás deles, um universo de possibilidades se abriu. Uma companhia alimentícia austríaca conseguiu fazer o que era inimaginável até o momento: criar o primeiro alimento impresso em 3D. E para a admiração de muitos, o produto está para chegar aos supermercados como qualquer outro item industrializado.

Não é de hoje que as empresas alimentícias estão evoluindo para trazer alimentos ricos em proteínas para nós, e um grande exemplo evolutivo está na alimentação suplementar que o Whey protein proporciona para os mais variados atletas. Claro que comprar um alimento impresso em 3D não é o mesmo que comprar whey protein nas lojas e farmácias. Porém, a evolução da indústria alimentícia está nítida na comercialização desses dois produtos.

Entendendo o que é a impressora 3D

Desde o surgimento de menções desse aparelho tecnológico na internet, todos souberam que a impressora 3D é uma tecnologia que revolucionou a forma como objetos são produzidos, moldando uma ampla variedade de setores, desde a indústria aeroespacial até a medicina.

Trazendo uma gigantesca gama de possibilidades, que até séries como Grey’s Anatomy já abordou na tentativa de recriar um órgão humano funcional, essa tecnologia vem sendo analisada com admiração e curiosidade por sua capacidade de criar objetos tridimensionais a partir de modelos digitais.

Agora, com a criação do primeiro salmão vegano impresso em 3D, essa tecnologia promete abrir um novo mundo de oportunidades na produção de alimentos alternativos, além de outros setores que podem aderir à ideia.

Como foi criado o novo salmão?

A criação desse salmão artificial conseguiu ser feita a partir de uma microproteína fúngica derivada de fungos filamentosos. Nele, estão presentes ácidos graxos ômega 3, semelhante à proteína que pode ser encontrada no salmão original. Saber disso fica ainda mais interessante, pois mostra o quão empenhada a empresa criadora estava para trazer algo o mais parecido o suficiente com o produto original.

Além de se assimilar ao alimento até desta maneira, a versão artificial é rica em proteínas e contém outro ponto interessante, que é não possuir açúcar, glúten ou colesterol e trazer vitaminas, de A até B1, 2, 3, 12 e D2.

Desse modo, pessoas diabéticas, grávidas com chances de desenvolver a diabetes gestacional e quem precisa das vitaminas oferecidas no alimento podem se beneficiar bastante da versão artificial do produto.

O que levou à criação deste novo produto alimentício artificial?

A empresa envolvida na criação do salmão pautou que o principal intuito do estudo é buscar uma forma alimentícia alternativa que aponte a impressão de alimentos como uma maneira sustentável à nutrição mundial. Claramente, o desenvolvimento de alimentos de origens artificiais pode trazer grandes inovações, porém dizer que, a longo prazo, eles poderão substituir as versões originais é algo difícil de aceitar com tão poucas informações.

Outro ponto levantado é que a criação dos alimentos por meio da impressão 3D vai reduzir os riscos de declínio populacional de espécies no ecossistema, pois a empresa responsável pela criação do salmão compilou números que dizem que até 60% dos estoques de pesca global são frutos de sobrepesca. Por fim, é possível diminuir as emissões de carbono na produção de alimentos, refreando também o efeito estufa no planeta.

Conforme dito pela companhia, esse salmão consegue produzir de 77 a 86 a menos de dióxido de carbono em sua produção, uma redução considerável, não é mesmo? Porém, para saber o futuro, e se este primeiro alimento é a porta de entrada para novas possibilidades, será necessário aguardar mais informações da empresa responsável e de outras que possam seguir o mesmo caminho.

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